“Provavelmente porque sei o que está escrito, mas ainda leio “recepção””, grito do outro lado da rua. O GertJan continua a colar sem ser incomodada, mas a Helmy aproxima-se para ver como está.
Casa Pássarinhos está pronta e para arrendar!
Foi renovada em tempo recorde – começámos a 9 de janeiro deste ano. Agora, muitas coisas já lá estavam, e isso, claro, faz uma grande diferença. Há alguns anos, já tinha investido tempo e energia para revestir todas as paredes com azulejos, e as janelas de madeira foram substituídas por alumínio há tanto tempo que já nem me lembro quando. Sempre foi a “Recepção”.
A minha irmã e o meu cunhado viveram lá a título experimental durante a última visita e descreveram a casa como uma estadia *****. Que bom saber. Afinal, fizemos o possível para isso. E eles também, porque a mesa de jantar, o sofá, o colchão e aquele lindo armário de casa de banho vieram da Holanda na Carrinha Vermelha. Tudo foi comprado online, mas de uma forma muito especial.
A irmã Tineke e o cunhado Dick iam às lojas de segunda mão e, quando viam alguma coisa, fazíamos chamadas por aplicação ou vídeo. Assim, podia continuar com o Grande Trabalho.
(Adoramos as lojas de segunda mão por vários motivos: ajuda na sustentabilidade das coisas, encontra-se as coisas mais bonitas e custa muito menos do que novo.)
“A cama dorme maravilhosamente. Aquele mosquiteiro espaçoso à volta funciona na perfeição. Afinal, só precisa de um daqueles monstros zumbidores”, diz a minha irmã que é notoriamente péssima dorminhoca e aprecia verdadeiramente todas as melhorias nesta área. “A casa de banho é boa e espaçosa”, comenta Dick, “pode perder-se lá dentro, especialmente de manhã, quando ainda não está tão acordado…” (Não são pessoas matutinas…)
E depois vieram novamente a Helmy e o GertJan
Isto foi perfeito, porque eles gostam sempre de fazer um mosaico durante a estadia. Já fizeram os pássaros soltos na parede exterior e agora mudariam “recepção” de tal forma que já não seria legível. “Vamos simplesmente colar por cima”, digo otimista, “com flores ao estilo art déco. Esse é o desafio.”
Aceitaram o desafio, entre apreciar a vista sobre os campos, passeios na praia e visitar a biblioteca da universidade em Coimbra. Fizeram algo bonito. E, no entanto, eu tinha novamente algo de que me queixar. “Sim, percebo o que queres dizer”, diz a Helmy, ao aproximar-se de mim. “Também sei que está lá e ainda o consigo ver. Talvez se cobrirmos aquela parte do “P” e o “ão” – já não o veja.”
Agora está assim. Segundo nós, já não consegue ler “Recepção”. E se for ainda mais longe, pode dar uma vista de olhos rápida à Casa Pássarinhos – casa T1 para arrendar. Se conhece alguém, caro leitor, por favor partilhe!
Nos mudámos em 2000 de Roterdão, Países Baixos, para Termas-da-Azenha, Portugal. Começámos a restauração uma das heranças culturais portuguesas: Termas-da-Azenha, um antigo spa. Vai encontrar mosaicos e pinturas em todos os lugares.
Desde Covid alugamos normalmente aos inquilinos, para um longo período de tempo.
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