“Espere, espere…” Dário desaparece misteriosamente na cozinha para pegar algo, aparentemente. “Ah Dona Helena! Olhe aqui … tente isso … “ Ele olha para mim com expectativa enquanto tomo um pequeno gole do copo pequeno.
“Esta é uma bebida típica portuguesa”, diz com orgulho
“O Dário… tão bom!” É doce, frutado, cheio de sabor e tem sabor de natureza pura. Um pouco forte, mas não muito – totalmente incrível. O que é? “Este é Jeropigo, um amigo meu está fazendo. Quando ele fez vinho, deita isto e aquilo e os odres no alambique, e sai isto, a Maria adora!”
“Eu também!”, grito espontaneamente, “e é perigoso também, beberia copos cheios dele, mas é mais forte do que você pensa, não é?”
Poispoispois é … é mais forte do que você pensa, mas posso facilmente conseguir minha própria cozinha depois de um copo. Nunca ouvi falar, Jeropigo… vamos pesquisar no google. Ah! Uma bebida de outono, para acompanhar as castanhas!
Jeropiga caseira Ingredientes 1L de aguardente 2L de mosto 300g de açúcar 1 pau de canela (opcional) 1 cravo da índia (opcional) O mosto guardado após as uvas terem sido bem pisadas deve ser tapado até que comece a fermentar. Normalmente este processo demora uns 2 dias e o preparado começa a cheirar a vinho.
Talvez não consegue comprar aguardente fora de Portugal.
Também uma bebida típica portuguesa
Como isso é feito? A história diz que se originou em uma aldeia, onde a água espirrava regularmente contra as paredes rochosas. Água é bom, precisamos dela, mas muita é… bem, demais.
Água de fogo – os índios sabiam disso imediatamente – é uma substância perigosa. Especialmente se você pode fazer isso em casa. Pode fazer aguardente com muitas frutas diferentes, desde que tenha um alambique. Tradicionalmente, é feito de medronhos, fruto do medronheiro.
Quão tipicamente portuguesa pode ser uma bebida?
Beirão tem uma longa história. Já era produzido no século XIX como remédio para dores de estômago, na Lousã, antes de se chamar Licor Beirão. Bom truque, chamar seu licor de remédio, mas os burocratas pararam de acreditar nessa história a certa altura. Como licor, continuou a ser produzido e tornou-se cada vez mais popular, sobretudo depois de ter entrado em concurso no Congresso de Beirão em 1929, onde ganhou uma medalha de ouro.
Em 1940 a fábrica foi comprada por José Carranca Redondo. Na década de 1960, o Senhor Redondo levou o licor ao sucesso nacional. O seu lema – dizia sempre que a galinha cacareja depois de pôr o ovo – motivou o lançamento da primeira campanha publicitária nacional.
Se quer mesmo provar algo português com maiúscula, deve experimentar o Beirão. E se não gosta de álcool, é só beber um copo de Sumol. Tão doce como deve conter ingredientes secretos, é a versão portuguesa da Fanta.
Sagres x Superbock
Os nortistas bebem Superbock, no sul é Sagres. Ou foi o contrário…? Acho que a diferença também tem a ver com qual time de futebol você torce. Epa… Benfica ou Sporting (Lisboa) bebe Sagres, Porto Superbock, ou foi o contrário… ? No que me diz respeito: uma cerveja gelada é bom quando está calor no verão, e de preferência Superbock, porque Sagres é doce. E bem, desculpe, mas a cerveja tem que ser um pouco amarga.
Se todo aquele acontecimento alcoólico acima (ou ontem à noite) te deixar tonto, não há problema. De manhã, você caminha (ou cambaleia) até a pastelaria e pede “uma bica cheia”.
Então você pega uma pequena xícara de café que imediatamente faz se levantar novamente.
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Nos mudámos em 2000 de Roterdão, Holanda para Termas-da-Azenha, Portugal. Uma mudança significante, especialmente com duas crianças pequenas. Estamos ocupados para reconstruir uma das heranças culturais portuguesas: Termas-da-Azenha, um antigo spa que foi transformado em várias casas de férias, quartos de hóspedes e dois terrenos para acampar, com muitas coisas divertidas para fazer.
Sala de convívio com jogos como pingpong, matraquilhos e bilhar, e uma coisa única no mundo: o Camarim.
Vai encontrar mosaicos e pinturas em todos os lugares.
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