Estava noutro mundo esta semana. Existem mundos diferentes – o mundo Moderno, o Outro Mundo, o mundo dos Sonhos, o mundo dos Contos de Fadas, o seu e o meu de dia-a-dia. No meu dia-a-dia encontra pirilampos, sapos, cegonhas, árvores com cheiros agradáveis, muitas ervas daninhas floridas e agricultores portugueses.
Eu estava no mundo Moderno, com muitos carros novos e aviões
Em homenagem a uma visita familiar, foi alugado um carro. Um com um ecrã ao lado do volante, que ajuda o condutror a estacionar mostrando o que se passa atrás de si no ecrã e buzinando se estiver prestes a bater em alguma coisa. Deve ser porque este tipo de carro é tão grande e grosso que não se consegue ver nada atrás quando se faz a meia-volta. Mas assim grande e grosso tem bastante espaço com cinco pessoas.
Ia levar o meu cunhado mais velho ao aeroporto. Tenho mais, daí a distinção “mais velho”. Claro que tem um nome, e normalmente usamo-lo, mas se eu escrever Henk, isso não vos diz nada, pois não, caros leitores? No caminho, chegámos aos 153 quilómetros – sim, desculpem, já era tarde, é uma viagem longa e estávamos com fome. Além disso, gosto de ultrapassar tudo a esta velocidade, porque normalmente fico um pouco aborrecido no nosso velho Citroen na faixa da direita com uns bons cem QpH.
O carro novo podia fazer 210 QpH, mas não acredito nisso
No painel exageram sempre muito. O carro foi certamente útil para nos transportar para um agradável almoço na praia da Figueira da Foz. Tinha descoberto um novo restaurante na praia, com uma esplanada espaçosa e agradável, e se necessário bastante espaço no interior. A praia da Figueira é tão extensa que no início da avenida nem se vê o mar. Este restaurante fica num pedaço de terra que estão a tentar transformar num oásis, com um lago, palmeiras e passadiços de madeira onde é muito mais fácil caminhar do que pela areia solta. Ou neste caso através da erva das dunas intercalada com bonitas flores lilases.

O aeroporto é um mundo à parte
O aeroporto de Lisboa está localizado quase no meio da cidade e originalmente não era assim tão grande. Há planos para instala-lo noutro local, mas isso não é assim tão fácil. Por enquanto, adicionaram um Terminal 2, para onde é necessário ir de autocarro. Esta foi uma surpresa menos agradável, porque, embora tenha definitivamente acabado o tempo em que se acenava adeus ao avião de alguém com o lenço, eu ainda não gostava de ter de deixar o meu cunhado de 86 anos num autocarro cheio.
Concordámos que eu esperaria um pouco para ter a certeza de que tudo correria bem. Não me importei muito, porque há uma grande variedade de pessoas para observar! Se tiver tempo, pode aproveitar para observar as pessoas – uma arte perdida, na minha opinião. Antes da era-smart, gostávamos de o fazer numa esplanada, mas infelizmente o clima muitas vezes não era o ideal (na Holanda) porque ainda não acostumávamos com as alterações climáticas.
Nunca terá tudo perfeito, em nenhum Mundo…

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Nos mudámos em 2000 de Roterdão, Países Baixos, para Termas-da-Azenha, Portugal. Uma mudança significante, especialmente com duas crianças pequenas. Estamos ocupados para reconstruir uma das heranças culturais portuguesas: Termas-da-Azenha, um antigo spa que foi transformado em várias casas de férias, quartos de hóspedes e dois terrenos para acampar, com muitas coisas divertidas para fazer.
Sala de convívio com jogos como pingpong, matraquilhos e bilhar, e uma coisa única no mundo: o Camarim.
Vai encontrar mosaicos e pinturas em todos os lugares.
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