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Mosaico na chaminé – um desafio técnico

Foi um grande desafio colar este mosaico, caros leitores! Pode não conseguir imaginar o desafio que foi – especialmente se nunca fez um.

Foi um desafio técnico de transporte, este mosaico

Isto aconteceu sobretudo porque colocámos os azulejos – como fazemos frequentemente – primeiro num quadro. Assim:

Esta é uma forma muito gira de fazer mosaicos, porque se não gostar de alguma coisa, basta retirá-la. Nada está colado nesta fase. Mas depois a próxima fase! Um quadro de 60 x 60 centímetros já pesa um pouco, mas com azulejos ainda um pouco mais. E tem de ser virado com outro quadro do mesmo tamanho em cima.

Virar os com os azulejos entre os quadros já é um desafio, mas já o fizemos muitas vezes antes

Se quiser saber como funciona o “método secreto de Azenha”, é assim: coloca uma placa em cima do seu mosaico, com um pedaço de papel de parede um pouco maior, que unta generosamente com cola de papel de parede. Em seguida, retira o “quadro-virar” e coloca cuidadosamente o pedaço de papel de parede no mosaico. Cuidado para não escorregar, porque se ficar agarrado, fica!

Esfregue bem, para que todas as peças fiquem bem e seguras. Depois coloca-se o “quadro-virar” em cima e vira-se todo. Assim fica com o mosaico ao contrário e pode colá-lo na parede untada com cola-cimento. Canja.

O grande desafio aqui foi que a escotilha por onde deveria passar o mosaico invertido era um pouco mais pequena do que a de 60 x 60. Resumindo: tinha de sair para o exterior, através do andaime. Para tal, tive de subir uma pequena escada até uma parede com o mosaico invertido e entregá-lo a Broes, que estava esperando no andaime.

Depois subi também para o andaime, peguei novamente no quadro invertido, para que o Broes pudesse subir mais um andar, e entreguei-o por cima da minha cabeça a ele, que conseguiu então colocá-lo no telhado plano. Pffffff! Compreende que o sol nos seus olhos ou uma brisa brincalhona não são bem-vindos neste momento.

Mas conseguimos. Está feito. Se estiver a falar de stress, isso qualifica-se, mas a recompensa é enorme.

Também pode ver isso da estrada. O meu telefone fez a versão impressionista disto.

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Nos mudámos em 2000 de Roterdão, Holanda para Termas-da-Azenha, Portugal. Uma mudança significante, especialmente com duas crianças pequenas. Estamos ocupados para reconstruir uma das heranças culturais portuguesas: Termas-da-Azenha, um antigo spa que foi transformado em várias casas de férias, quartos de hóspedes e dois terrenos para acampar, com muitas coisas divertidas para fazer.

Sala de convívio com jogos como pingpong, matraquilhos e bilhar, e uma coisa única no mundo: o Camarim.

Vai encontrar mosaicos e pinturas em todos os lugares.

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