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Pirilampos e borboletas

Dona Prima-Vera fez uma entrada bastante dramática este ano, como uma verdadeira prima-donna. Um dos membros da sua comitiva era Olivier, um tagarela classe ***** que tornou as nossas vidas miseráveis, frias e húmidas durante semanas.

Os pirilampos não se importaram

Todas as noites, a Mira e eu caminhamos até ao cruzamento. Um bom hábito. A Mira sabe disso muito bem e já começa a parecer esperançosa quando empurro a minha cadeira para trás depois do jantar. E também conhece muito bem o “Não, não, ainda não”, mas um cão é um campeão em esperar pelo melhor, por isso isso não a demove.

Com o Olivier, por vezes era bastante difícil atravessar seco, porque a chuva em si não é assim tão má — inventaram os guarda-chuvas para isso — mas o vento complica a vida consideravelmente. (Porque é que hoje em dia dão nomes às tempestades? O Olivier Tempestade? Alguém sabe explicar?)

Com muito Olivier, os pirilampos também preferiram ficar em casa (e não têm um cão que pareça esperançoso, por isso podem evitar um passeio noturno), mas sem vento aparentemente limitam-se a voar entre as gotas. Acho isto muito corajoso e aprecio-o muito, porque é uma grande melhoria em relação à nossa caminhada.

Caminhar num mundo de conto de fadas meia hora antes de dormir faz muito bem à sua noite de sono

Também tentei, com muita esperança, fotografá-los, mas isso foi muito ingénuo.

Penso que as borboletas permaneceram nos seus casulos por mais tempo. Muito sensato. A transformação de lagarta em borboleta já parece ser um tour de force, mas se acabar num mundo húmido e frio, a vida torna-se muito menos divertida. Vi uma ou duas delas a voar por ali, parecendo um pouco atordoadas e com frio.

Tivemos de cuidar das borboletas nós próprios. Olhe:

A Jacqueline queria surpreender a irmã com um quimono de borboleta.

Personalizado.

Assim, ainda há borboletas na nossa vida!

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Nos mudámos em 2000 de Roterdão, Países Baixos, para Termas-da-Azenha, Portugal. Uma mudança significante, especialmente com duas crianças pequenas. Estamos ocupados para reconstruir uma das heranças culturais portuguesas: Termas-da-Azenha, um antigo spa que foi transformado em várias casas de férias, quartos de hóspedes e dois terrenos para acampar, com muitas coisas divertidas para fazer.

Sala de convívio com jogos como pingpong, matraquilhos e bilhar, e uma coisa única no mundo: o Camarim.

Vai encontrar mosaicos e pinturas em todos os lugares.

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