Nós começamos aqui com uma ideia

Bem, não apenas uma ideia, mas mais um ideal. Sim, ainda podia ter um desses antigamente! Desculpe, é demasiado cínico?

Começámos com a ideia que aqui nas Termas-da-Azenha as pessoas pudessem se reunir – pessoas que normalmente nunca se encontrariam na vida cotidiana.

Bem, esse ideal está realizada!

Ainda estou escrevendo meu blog aqui no sábado à noite, quase meia-noite, porque o que promesso, faço. Tão tarde na semana e no dia é raro, então realmente há uma coisa está a acontecer.

Exatamente. Há algo esta a acontecer agora – a creação duma curiosa combinação de hóspedes

É realmente como o diabo brinca com isso. Até o começo deste mês havia pouco movimento, aqui e ali uns hóspedes, enquanto isso tentávamos fazer alguma manutenção, mas porque chovia constantemente (muito bom, porque isso era necessário, e então os estoques são reabastecidos, mas um chato e frustrante) não podíamos branquear paredes, pintar janelas ou recobrir as bordas da piscina, nem egalisar terrenos para o campo de minigolfe.

Também o campo de vôlei e a estufa tiveram que esperar. Choveu, e choveu mais um pouco

Fiquei muito preocupada. No dia 16 de abril minha família chegaria, com a carrinha vermelha famosa, e estava a chover. Não é bom. Pessoas do norte querem sol. Calor. Chuva já têm o suficiente.

Um grupo de mulheres de “Beach coaching” chegaria no dia seguinte.

E ficou a chover.

Especialmente porque elas gostam de fazer as suas coisas na praia. Estamos a apenas 12 quilômetros de belas praias tranquilas, e é por isso que escolharam as Termas como alojamento.

Muito bom. Mas estava a chover. E mais um pouco

Na semana anterior à chegada da carrinha vermelha e do grupo de treinamento, recebi um telefonema de uma senhora simpática que queria acomodar um grupo de trabalhadores.

Tive que lidar com isso antes. Há dois anos, tivemos “Os pintores” por três meses – um grupo de 20 homens que pintaram as pontes do comboio durante meses e foram para casa nos fins-de-semana.

Boa experiência. Homens limpos, estes trabalhadores. Eles chegam em casa tarde, tomam um banho, vão jantar no restaurante próximo, vão para a cama na hora certa, fumam fora, deixam apenas umas vezes os cigarros na rua e estacionam no local designado.

Desta vez é o mesmo. Homens que trabalham duro, que às vezes trazem umas Sagres, trabalham, dormem e levantam-se novamente.

No entanto, uma combinação bastante especial – minha família, o grupo de mulheres e os trabalhadores, tudo de uma só vez na nossa aldeia

Todos não aborrecem os outros. Pelo contrário. Não nota-se quase nada dos trabalhadores, mas eles são simpáticos e graciosos, eles sempre dizem “Boa noite” aos treinadores quando passam-nas na veranda de Casa Oliveira. Agradável, não acha?

Mais um pedaço de autenticidade na nossa aldeia bastante autêntica

Minha irmã traz suas grandes qualidades como anfitriã e faz uma sopa com seus sanduíches sem igual quando o grupo de “Beach coaching” está no pátio a fazer mosaicos.

Entretanto, o grupo de beach coaching encontrou um amigo luso-holandês na praia da Figueira da Foz e falaram espontâneamente (bisbilhotaram?!?) muito agradavelmente sobre as Termas e tudo isso.

Meu irmão gentilmente concordou em levar os mosaicos na carrinha, porque há pouco tempo para terminá-lo, e queremos evitar …. brrrr …. estresse.

E assim é possível. Evitar o estresse, quero dizer.

Uma curiosa combinação de hóspedes

Exatamente como pensamos há tanto tempo, antes que esta aventura começou. Incrível, como as coisas às vezes vão, não acha?

E o melhor de tudo: eles trouxeram o sol!