Se pensas demasiado sobre o futuro, vais ser infeliz. Diz a ciência.
Infeliz, inquieto e ansioso.
(apenas não acontece quando estás apaixonado, nessa situação não há nada mais agradável do que pensar sobre o futuro)
É pena mas não estou apaixonada, por isso não devo pensar demasiado sobre o futuro.
Por isso prático mindfulness – atenção
Está na moda, pois não? Ou não? Já passou?
Bom. Cá vamos nós.
Visto as minhas meias. Tiro os pedaços de relva, acabei de cortar a relva. O pomar está pronto, apenas acabar os cantos. Oops! Posso pensar sobre isso? Isso foi no passado e o futuro … oi, volta para o presente!
Tirar os pedaços de relva … veste a outra meia … veste a bota, agora a outra ….
Pelo menos tenho isto! Meias e botas! E consigo vesti-las. Pode ser diferente com pessoas da minha idade!
Isso é a outra coisa, ajuda ser alegre, calmo e amigável:
grato por o que tens.
Eu tenho muitas coisas. Uma aldeia inteira, para começar.
Dois filhos lindos, inteligentes, adultos …. um telefone novo … bastante reservas para o verão …
Devia estar muito grata
(e estou muito grata, mesmo, mas sempre há aquela coisa, tens que limpar, pintar, renovar; e então a gente pode ter preocupações sobre os filhos; e aquele telefone que têm uma personalidade muito sensitiva – parece ter mesmo; e ainda há espaço no início de Julho para mais reservas … por isso … ah sim, estava ocupada com as minhas meias e botas!)
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Pronto … as botas. Espero que pode pensar sobre os planos que fizeste para o dia? Senão este mindfulness é inútil.
Ainda é uma caminhada para o pomar. Passo o terraço “Conto de fadas”: …. aquela maca tem que ser arrumada, e temos que varrer …. oi, não, para!
‘tas a andar. Anda … anda, anda, anda ….
Difícil, mindfulness!
Meditar é uma coisa que faço a anos e vai muito bom, todos os dias meia hora, mas isto não conecta muito bem.
Não é o meu tipo de coisa. Se me vês a varrer, quer dizer que estou a pensar sobre outras coisas. Eu gosto de imaginar coisas. Eu acho que o lema de um amigo descreve-me perfeitamente: “A melhor fonte de diversão tens sempre contigo” – com isso ele quer dizer a imaginação. Claro.
Não exatamente a minha coisa, aquele mindfulness. Temo que a minha cabeça está demasiado cheia …